Data: Segunda 06/Maio/2024
Editor Texto: Robson Custódio
No confronto da 5ª rodada do Brasileirão, o Bahia levou a melhor sobre o Botafogo por 2 a 1 no estádio Nilton Santos, neste domingo (5).
Os gols da vitória foram assinalados por Ratão e Everaldo.
O técnico do time baiano destacou os aspectos cruciais para o sucesso da equipe carioca.
“O segredo da nossa defesa foi adaptar-se à agilidade do Botafogo, que é conhecido por atacar os espaços atrás da defesa.
O Cuesta estava afastado por alguns dias, então optamos pelo Kanu, considerando a rapidez do adversário.
No entanto, isso não exclui a possibilidade de Cuesta retornar no próximo jogo. Vamos ponderar sobre isso durante os treinos da semana.
Todos os três defensores são essenciais para nós.
Nesta semana, trabalhamos com duas formações diferentes, incluindo uma com três zagueiros.
Quis deixar claro para os jogadores que não precisamos alterar nosso estilo de jogo só porque estamos jogando fora de casa.
Sentimos pressão no segundo tempo e fizemos ajustes para fortalecer o meio-campo.
Estou satisfeito porque a rotação que fizemos no elenco em janeiro e fevereiro nos permite manter a consistência do time”, explicou o treinador.
Questionado sobre a pressão, Ceni fez uma comparação com as dificuldades enfrentadas pelos moradores do Rio Grande do Sul devido às enchentes.
“Pressão de verdade é o que a população do Rio Grande do Sul está enfrentando com as enchentes.
É uma situação lamentável.
O que vivemos aqui é insignificante perto do que eles estão passando. Isso sim é pressão na vida: perder sua residência, sua família.
É um momento para reflexão.
É desolador discutir futebol enquanto tantos sofrem com essas adversidades. Meu pai é gaúcho, então isso me toca profundamente.
Temos um histórico de 26 ou 27 partidas com 20 vitórias este ano.
A derrota na final do estadual trouxe uma certa pressão.
Mas a pressão do dia a dia é a mais dolorosa.
Pressão é não ter onde morar, é perder a vida.
O futebol é apenas um esporte, uma forma de entretenimento”, refletiu.
O técnico também comentou sobre Rafael Ratão, Everaldo e as alternativas que tem para o ataque do Bahia.
“Cada minuto em campo é valioso, uma chance de se destacar.
Com a chegada de Oscar Estupiñán, temos seis atacantes no elenco.
É complicado dar oportunidade a todos.
Hoje, por exemplo, Estupiñán não jogou, mas Ratão, Ademir e Biel entraram.
Sempre haverá quem fique de fora, e isso é algo que lamento.
Queria poder dar mais tempo de jogo a todos.
Gilberto, Cicinho, Yago estão há um tempo sem jogar, mas terão sua chance.
Eles já contribuem no dia a dia e terão seu momento de brilhar.
Como hoje, De Pena foi decisivo, Ratão foi espetacular, Biel se destacou no Barradão e Everaldo foi crucial.
Isso mostra que, apesar de sermos um grupo pequeno, temos jogadores dedicados.
E cada cinco ou dez minutos em campo podem fazer a diferença no futuro.
Ratão marcou um golaço, De Pena deu um passe digno de camisa 10.
Vencemos o jogo explorando o ponto forte do adversário, que é o ataque em velocidade”.
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